Eu sinto como se a cada noite
eu morresse um pouco.
As noites são meu caos, a noite eu libero minha
escuridão, eu deixo sair minha podridão.
Eu sinto que pertenço a esse mundo
nojento, me desgastando, tentando superar a solidão e a depressão. Só os remédios
não me acalmam, eu preciso de outro conforto, eu corro a procura.
No esgoto
esta minha dignidade, me humilhando a procura de felicidade.
Eu não sei ser
sutil, eu sou exagerada, estou acabada, mas ainda não estou morta infelizmente.
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